Soube desta tasca no Lumiar, mesmo ao lado da Calçada de Carriche, esse ex-libris rodoviário, pelo Tiago Teixeira Cruz, espécie de relações públicas não-oficial da casa. O Tiago é um dos maiores especialistas mundiais em tascas de Lisboa e até tem um livro editado sobre o assunto. Mas no caso d’A Castiça filmou mesmo um filme, que podem ver aqui.
Fui lá num destes dias soalheiros e mal estacionei cheirou-me logo a sardinhas assadas. Vitor “Cantador” estava na grelha com uns óculos anti-fumo e eu achei aquilo muito inusitado e inteligente.
Par além das sardinhas, provei uma carne portuguesa absolutamente perfeita. Estava tudo certo, incluíndo o facto de não ter amêijoas do Vietname. As batatas fritas em cubos pequenos e estaladiços, a carne em rojões também pequenos e tenros, pickles abundantes, o molho puxadíssimo de banha, vinho branco, alho e louro. Não conheço outro país onde se faça algo do género e poucos no país já fazem assim. Comida tuga. Da boa.
Outras especialidades são as pataniscas com arroz de feijão, oleositas mas fofas e saborosas, e as iscas, finíssimas, com boa batata cozida e muito pickle de couve-flor a cortar a molhanga, um líquido bom para ensebar botas da Benedita. Não temos foto do prato porque o telemóvel extraviou-se com ela, mas temos a fachada do restaurante.
A carne de porco a portuguesa do stop do bairro também é qualquer coisa!
Olá, João, já é o segundo leitor que fala nisso. Vou ter de lá ir experimentar. Uma chatice.